Como a taxa Selic influencia no financiamento imobiliário?

Como a taxa Selic influencia no financiamento imobiliário? Isso é o que você vai descobrir neste artigo. Mas vamos iniciar […]

Por Tarjab
Em 23 de janeiro de 2020

Como a taxa Selic influencia no financiamento imobiliário?

Isso é o que você vai descobrir neste artigo.

Mas vamos iniciar pelo básico e relembrar o conceito da taxa Selic e sua influência nos investimentos para depois conferir o impacto dela no financiamento do seu próximo imóvel.

Vamos lá!

O que é a taxa Selic?

Se você quer saber o melhor momento para investir no imóvel, então é fundamental entender o que é a Taxa Selic.

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira.

Seu uso se dá ao mercado interbancário para a realização do financiamento das operações que possuem duração diária. Além disso, é lastreada em títulos públicos federais.

Ela é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia que é utilizada em um sistema computadorizado pelo próprio governo, por meio do Banco Central do Brasil para que assim haja o devido controle na emissão, além da venda e compra de títulos.

A obtenção da Taxa Selic é realizada com um cálculo que verifica a taxa média ponderada dos juros que as instituições financeiras praticam. Por isso, ela é fundamental para saber o momento exato para investir em um bem.

A influência da taxa Selic nos investimentos

Como a taxa Selic tem influência direta nos investimentos você precisa conhecer muito bem os investimentos.

Abaixo listamos alguns dos principais para você entender melhor. Confira!

Títulos públicos do Tesouro Direto

Um dos investimentos mais conhecidos dos brasileiros, além da poupança, é o Tesouro Direto, um programa do Tesouro Nacional criado em 2002 para o investimento em títulos públicos da dívida federal.

Basicamente você empresta dinheiro para o Governo financiar seus investimentos em programas voltados para diversas áreas como saúde, educação e infraestrutura. Em troca, você recebe juros por esse empréstimo.

Dentro do Tesouro Direto existem alguns tipos de títulos importantes e que devem ser conhecidos por quem deseja investir.

Títulos prefixados

Títulos prefixados são aqueles em que o investidor sabe, no momento do investimento, o valor que receberá na data do vencimento.

Por isso é preciso respeitar os prazos de vencimento e são recomendados para investidores que acreditam na queda da taxa Selic.

Nesta categoria existem dois tipos de títulos: Tesouro Prefixado (LTN) e Tesouro Prefixado com juros semestrais (NTN-F).

Títulos pós-fixados

Já nos títulos pós-fixados a rentabilidade está atrelada ao indexador da Selic e por isso acompanha o desempenho da taxa básica de juros da economia brasileira. Nessa categoria você irá encontrar o Tesouro Selic (LFT).

Títulos indexados

Por fim, temos a categoria de títulos indexados em que a rentabilidade está atrelada à variação do índice da inflação, conhecida como IPCA, ou seja, ela depende do indexador e da taxa contratada no momento da compra.

Os títulos dessa categoria são: Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) e Tesouro IPCA+ com juros semestrais (NTN-B).

Entenda as vantagens do Tesouro Selic

Também conhecido como Letra Financeira do Tesouro (LFT) o Tesouro Selic é indexado à taxa de juros básica Selic.

Desse modo, a remuneração é formada de acordo com a flutuação que ocorre diariamente por meio da taxa registrada entre a liquidação da compra e o vencimento do título.

A valorização ou desvalorização podem afetar a rentabilidade do título no momento da venda.

De maneira simples, quando a Selic está menor no dia da venda, relacionada ao momento em que o título foi adquirido, a lucratividade do investidor será menor.

O Tesouro Selic possui um fluxo simples de pagamento onde o investidor aplica e recebe o valor assim que houver o resgate do título.

Caderneta de poupança

Você já deve ter ouvido falar sobre a poupança, não é?

Porém, é importante entender o seu funcionamento no momento de investir, principalmente, quando se trata de imóveis.

Sabemos que a rentabilidade de uma poupança depende de maneira direta do valor dos juros Selic que estiver vigente no período em questão. Isso, pode ser dividido em duas situações.

Primeiro você deve considerar se a Taxa Selic está maior do que 8,5% ao ano. Já a poupança, precisa estar em um crescimento de 0,5% ao mês incluindo a TR – Taxa Referencial.

Ela é usada como referência para o rendimento da poupança e os juros que ocorrem no final de alguns contratos feitos em empréstimos.

Em um segundo caso, quando for menor ou igual a 8,5%, a poupança pode render o equivalente a 70% da Taxa Selic que estiver em vigor no período em questão.

CDI

O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um título emitido por bancos com o objetivo de regular os empréstimos realizados em um curto prazo dentro das próprias instituições.

Este título é muito conhecido por ser um índice de referência em que uma variedade de investimentos possuem um rendimento atrelado ao CDI.

Produtos como CDB, LCI e LCA por exemplo, utilizam percentuais do CDI para que haja a determinação do quanto estará rendendo.

Os bancos utilizam o CDI devido a regra estabelecida pelo Banco Central que obriga as instituições financeiras a fecharem com saldo positivo.

Assim, quando um banco fecha o dia com saldo negativo, é possível emprestar recursos de outro banco para que a lei do BC não seja descumprida. Nesses casos, se utiliza o CDI entre as instituições.

A CDI sempre é um pouco mais baixa do que a Selic, já que normalmente, seus valores são muito aproximados.

Para calcular o CDI é preciso utilizar a média das operações que são realizadas pelos bancos e isso, é feito diariamente pela CETIP (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados).

A consulta dos dados históricos e também da maneira de calculá-los podem ser encontrados no site da bolsa.

Como a taxa Selic influencia no financiamento imobiliário?

Após entender o cenário da Selic é importante saber como a taxa Selic influencia no financiamento imobiliário, quais são os seus benefícios e qual a hora certa para investir em um imóvel baseando-se nela.

O mercado imobiliário vive uma grande evolução e o seu crescimento é perceptível tanto para empresas que atuam no ramo, quanto para investidores que sonham com a casa própria ou desejam residir em um local que atenda melhor às suas necessidades.

O aumento e a diminuição da taxa é algo primordial para a tomada de decisão. Com a Selic em alta, ainda que haja a redução dos preços dos imóveis, também passam a ocorrer reajustes nos valores dos financiamentos.

Um bom exemplo é quando a Selic passa de 10% para 12% há também o aumento na taxa de financiamento.

Um imóvel é um bem que possui um valor consideravelmente alto e extremamente sensível ao se tratar de crédito.

Sendo assim, com um aumento, um número baixo de pessoas decidem investir, financiando o imóvel, assim, a procura se retarda e desacelera o preço dos bens em questão.

Quando ocorre a queda na taxa Selic, por exemplo, indo de 10% para 8% há, de maneira consequente, uma queda nas taxas de financiamento e isso implica na hora de obter um imóvel, fazendo com que a procura aumente, já que a oferta pode gerar uma valorização dos bens.

Para quem deseja comprar um imóvel à vista, entender sobre a taxa Selic é fundamental, já que esse tipo de compra é extremamente favorável nesses casos.

Quando a taxa está em alta, os empréstimos, assim como os financiamentos terão taxas maiores, porém, ao mesmo tempo podem haver quedas, reduzindo os preços tanto de proprietários, quanto de construtoras estimulando de maneira considerável as vendas e proporcionando preços atrativos.

E você?

Se você procura por um investimento qualificado e que lhe renderá retornos, é preciso entender que a queda nos preços e na taxa Selic são sempre o melhor momento para realizar o sonho da casa própria.

Deixe seus comentários abaixo e conte para a gente como está o seu momento para compra da casa própria e aproveite para dizer suas dúvidas sobre como a taxa Selic influencia no financiamento imobiliário.

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3 thoughts on “Como a taxa Selic influencia no financiamento imobiliário?

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