Mercado imobiliário: o que esperar para o ano de 2021

O mercado imobiliário foi um dos setores menos afetados pela pandemia de Covid-19 ocorrida em 2020 e que ainda permanece […]

Por Tarjab
Em 4 de março de 2021

O mercado imobiliário foi um dos setores menos afetados pela pandemia de Covid-19 ocorrida em 2020 e que ainda permanece em 2021 por tempo indeterminado.

Mesmo com todas as incertezas, especialistas apontam que haverá um crescimento no setor de imóveis com previsões favoráveis para o ano que se iniciou.

Para a Datastore, pioneira em pesquisa de mercado imobiliário, o setor tem sido considerado um dos mais saudáveis e estáveis para quem busca investir em 2021.

Além disso, por conta de todas as mudanças ocorridas em 2020, a forma como as pessoas passaram a enxergar suas preferências e interesses impactou diretamente no segmento.

Por isso, é muito importante entendermos o que esperar do mercado de imóveis em 2021.

Aqui você encontrará também:

  • Mercado imobiliário: como foi o setor em 2020
  • O que esperar do mercado imobiliário para 2021?
  • Conheça as tendências para o mercado imobiliário em 2021
  • Saiba a importância de acompanhar essas mudanças

Mercado imobiliário: como foi o setor em 2020

Houveram diversos acontecimentos no mercado imobiliário em 2020 que indicaram que, mesmo com os impactos causados pela pandemia, o setor foi capaz de se recuperar, oferecendo bons resultados.

Uma das grandes razões para que isso acontecesse foi a queda na Selic (Taxa Básica de Juros), ocorrida em agosto de 2020, chegando a 2%.

É importante lembrar de que se trata do menor patamar histórico desde 1999 para a Selic, fazendo parte de um processo já aguardado por analistas que observaram o estímulo da recuperação da economia do país.

Após isso, houve um considerável aumento no número de financiamentos de imóveis e venda de unidades residenciais.

Pesquisa do Mercado Imobiliário realizada pela Secovi-SP em outubro de 2020 apontou os fatores citados além de preços mais acessíveis, assim houve reação no mercado e, consequentemente aumento nas vendas.

Dados apontados pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) dizem que os financiamentos com recursos da poupança foram expressivos, chegando a R$13,9 bilhões em outubro de 2020.

O que esperar do mercado imobiliário para 2021?

Após as boas notícias para o mercado imobiliário percebidas em 2020, as expectativas são altas em 2021 e isso se dá principalmente pela baixa na taxa Selic.

Atualmente, (maio de 2021), a Taxa Selic está em 3,5% ao ano. Essa redução foi feita pelo Comitê de Política Monetária (Copom) e o Banco Central (BC) com o objetivo de tentar parar a recessão no mercado imobiliário.

Não há garantias que a taxa irá permanecer neste patamar em todo o ano de 2021, porém a expectativa para este ano é de que o mercado tenha uma alta considerável. Uma boa notícia aos corretores, já que esse é o momento para garantir as vendas de imóveis.

Conheça as tendências para o mercado imobiliário em 2021

A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) provocou grandes mudanças na economia do país, porém o mercado imobiliário foi um dos menos impactado, muito pelo contrário, a busca por imóveis aumentou.

Isso aconteceu, pois a maioria das pessoas passaram a ficar mais tempo em suas casas e começaram a sentir a necessidade de um imóvel mais confortável e maior para a sua família, principalmente pela flexibilização do home office.

Somado ao atual cenário de baixa da Selic, algumas tendências para 2021 podem ser observadas. Veja:

Facilidade no financiamento imobiliário

Enquanto as taxas de juros estiverem baixas e o crédito imobiliário estiver em estabilidade, oferecendo uma alta oferta, a busca por financiamento de imóveis deve se manter aquecida.

Isso foi notado desde o comportamento mostrado ao longo do ano de 2020 que mesmo com todas as limitações da pandemia, o mercado imobiliário se manteve atraente.

Além disso, diversas construtoras pretendem lançar novos empreendimentos em 2021, como é o caso da Tarjab que tem previsão de lançar até cinco empreendimentos, sendo três no bairro da Saúde, zona sul de São Paulo, onde a construtora é referência.

Bairros mais tranquilos

A agitação paulistana é muito conhecida, mas com todas as mudanças ocorridas em 2020, isso passou a ser a última escolha, principalmente para quem trabalha em regime home office.

Famílias estão em busca de imóveis em locais de menor movimento, claro que isso não significa morar afastado, por exemplo, de serviços essenciais, mas sim em locais mais tranquilos, sem muita movimentação de carros, por exemplo.

Essa preferência ocorre por conta da necessidade de silêncio e total tranquilidade para se concentrar no trabalho, durante reuniões e outros.

Imóveis com mais espaço para lazer

Ainda sobre o trabalho em home office, as famílias estão saindo bem menos do que de costume por conta da pandemia, assim elas passaram a procurar por condomínios, por exemplo, com lazer completo, como piscinas, playgrounds, coworking, entre outros.

Por isso, as construtoras passaram a investir mais nesses aspectos para garantir imóveis completos e capazes de atender as necessidades dos seus clientes.

Avanços tecnológicos no mercado imobiliário

A tecnologia vem crescendo constantemente e desde o ano de 2020 vem se destacando no mercado imobiliário com exemplos como, os edifícios inteligentes, os tours virtuais 360° nos decorados e a assinatura digital de contratos.

Quer conhecer outras tecnologias? Então confira nosso artigo sobre tecnologias aplicadas no mercado imobiliário.

13 previsões do mercado imobiliário

Além das tendências citadas, Cássia Castro, sócia da Eixo Inteligência Imobiliária em entrevista para o Estadão comenta sobre outras expectativas para o ramo imobiliário, como:

1. Projetos sustentáveis utilizando energias renováveis e limpas.

2. Melhor controle nas obras por meio de modelagens como o BIM – Building Information Modeling.

3. Uso de drones e robotização para a diminuição de erros e automatização de processos.

4. Permuta deixa de ser a favorita das incorporadoras por conta da alta no mercado, ficando mais agressiva e líquida. Assim, as empresas acabam preferindo pagar em dinheiro pelos terrenos acreditando em uma valorização futura dos imóveis.

5. Garantias com preços elevados, já que todos aqueles envolvidos em seguros e nas garantias imobiliárias aumentaram as taxas para conseguir recompor todas as perdas e indenizações passadas. Garantias em alta podem afetar a rentabilidade de um projeto imobiliário em até cinco pontos percentuais.

6. Investidores menores passaram a procurar com mais frequência as incorporadoras de pequeno e médio porte que operam diretamente em projetos.

7. A alta do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) e Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) passou a levantar a discussão sobre a inadequação dos índices de correção nas negociações. Com o objetivo de evitar uma crise generalizada, os contratos passaram a ter uma cláusula que substitui o índice de reajuste, favorecendo o equilíbrio do negócio – adoção de uma taxa pré-fixada.

8. Ainda de acordo com Cássia, o metro quadrado subiu quase 40% em algumas regiões. Por exemplo, um imóvel localizado nos bairros nobres da cidade de São Paulo que antes eram vendidos por R$13 mil o m², hoje custa R$18 mil por m².

9. Além disso, bairros como Pinheiros, Perdizes, Jardins, Moema e Vila Mariana continuam sendo os mais procurados pelas incorporadoras, por isso muitos lançamentos vêm acontecendo nas regiões e outros estão por vir nos próximos meses. Como é o caso do Lauto Vila Mariana, lançamento da Tarjab.

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10. Com o home office consolidado e o desinteresse em morar mais próximo ao local de trabalho, os estúdios de 30 m² começam a entrar em crise, pois as novas famílias estão em busca de imóveis maiores como de 60 m² a 120 m².

11. Incorporadoras ainda estão menos interessadas em terrenos de 800 m² em relação às áreas que possam abrigar produtos mais imponentes como são os de dois a quatro mil m².

12. Além disso, a cada dez projetos que estão sendo negociados, cinco são de alto padrão. Assim, as incorporadoras valorizam a unidade familiar e investem em metragens altas e também inovações na arquitetura.

13. Condomínios de casas também estão aquecidos, até mesmo as residências que são dedicadas à população da terceira idade e que procuram por segurança e qualidade de vida.

Saiba a importância de acompanhar essas mudanças

As mudanças citadas no decorrer deste artigo são essenciais tanto para quem atua com a venda de imóveis, quanto para quem pretende comprar.

Conhecê-las e saber quais as perspectivas do mercado e como elas podem contribuir com você para possíveis oportunidades de negócios é fundamental. Além disso, você estará em uma condição mais segura na hora de investir em um imóvel.

Você também poderá observar quais os segmentos que se desenvolveram de maneira mais rápida para que você saiba ao certo quando aproveitar a melhor oportunidade.

Além disso, muitas pessoas desistiram de comprar imóveis em 2020, mesmo com todos os pontos positivos, por conta das incertezas trazidas pela pandemia. Por isso, é muito provável que no ano de 2021 essas pessoas voltem a pensar em comprar sua casa ou apartamento.

Isso pode indicar ainda, uma mudança grande de mercado, visto que as pessoas passaram a se preocupar muito mais com a qualidade de vida por estar mais tempo dentro de casa.

Por isso, estar atento às mudanças e novidades do mercado imobiliário em 2021 possibilitará que você identifique o momento certo de garantir o seu imóvel, planejando e sabendo aproveitar a hora certa.

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